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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Mesmo que seja eu...

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A vida podia ser como música. Nas letras de música até a decepção amorosa é leve. Tenho demorado mais para escrever no blog, por que me irrita esse gente chata que fica me corrigindo e dizendo o que devo escrever e como devo escrever. O blog é um espaço pessoal, quem quiser ler que leia, fico feliz quando as pessoas curtem e se identificam com as minhas brisas,mas não estou escrevendo aqui uma tese de doutorado e nem um artigo. São só reflexões de uma cabeça pensante. Foi por isso que fiz o blog, e pretendo doravante voltar a esse objetivo. Por esses dias estive pensando, como não passamos de sombras. Somos uma mancha, um borrão,do que poderíamos ser como seres humanos, como civilização. De todos os compositores da MPB eu acho o Cazuza o mais inteligente. Não que ele tenha feito músicas como o Chico Buarque, mas pela sagacidade e sinceridade doida de suas letras. É como se os olhos do Cazuza vissem o mundo como ele é,  e suas mãos o descrevesse com a mesma sincer

De braços sempre abertos....

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Não sou católica,mas a gente sabe da influência que o cristianismo tem na nossa sociedade. Principalmente na construção de conceitos como casamento, amor, fidelidade,homem, mulher,maternidade,paternidade e por ai vai. A imagem da virgem Maria, sempre placida e de braços abertos, pronta para receber qualquer um de qualquer maneira e inundar nos de amor e compreensão  guarda em si a mais clara definição do papel da mulher em nossa sociedade. Nós mulheres temos que ser assim, sejamos católicas, candomblecistas  feministas, revolucionárias, budistas, ateias, rica, pobre, negra, branca, latina, norte americana, africana  asiática  Não importa, sempre nos cobram que estejamos com os braços abertos. Sempre temos que ceder primeiro, sempre temos que entender mais, sempre temos que nos dedicar mais; para que os homens possam fazer o que deles é esperado: conquistar e destruir. Mesmo que sejamos nós, as que conquistam e destrõe (a poderosa da Alemanha Angela Merkel e a Hilary Clin

Por que a gente é assim?

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Odeio festinha de criança. Só não odeio mais do que reunião de pais. Penso, que o que essas duas coisas tem em comum é o quão patético são essas atividades. Na reunião de pais, o que me irrita profundamente é o tom maternal  - psicótico das professoras para conosco, as imbecis mães. Odeio quando se dirigem a mim e me chamam de "mãe"  e dizem: Olha mãe, presta bastante atenção, por que eu vou explicar. É como se elas não soubessem conversar conosco, pessoas adultas, como se fala com adultos.  No caso das festinhas das crianças, é um ritual tão sem sentido e bobo, que faz com que sejamos forçados a sorrir e acenar o tempo todo. Sempre há um clima tenso do tipo: olha como sou chique, olha a festa que fiz pro meu filho. E sempre rola um racha entre as famílias da mãe e do pai. E, isso não é coisa de pobre não. Desde a época que eu trabalhava com buffet, já era assim. Alias, quanto mais grana, mais competitivo e mais patético. Gosto de reunião de pessoas queridas, que