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Mostrando postagens de agosto, 2014

SÓ MINA CRUEL: ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE GÊNERO E CULTURA AFIRMATIVA NO UNIVERSO JUVENIL DO FUNK

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RESUMO: O presente trabalho é parte integrante da dissertação de mestrado da autora. Têm por objetivo refletir sobre as relações de gê nero entre jovens pobres moradores da periferia da Cidade de São Paulo, e parte do discurso narrado nas letras de FUNK escritas e ouvidas por esses jovens. Parte das reflexões de Herbert Marcuse e Theodor W. Adorno (Teoria Crítica da Sociedade) sobre o caráter afirmativo da cultura e formação, buscando considerar as relações de poder e dominação presente na sociedade moderna de base tecnológica, e quais são as formas que a opressão e a exploração sobre a mulher a partir da cisão entre razão e sensibilidade e o controle da natureza, se materializam no discurso presente no FUNK e nos espaços de relação entre os gêneros na nossa sociedade. A metodologia empregada foi a analise de 21 letras de FUNK veiculadas nos meios de comunicação (rádio e televisão) através de programas voltadas para o público juvenil da classe popular e a análise desse material

“A BUCETA É MINHA”: O CORPO COMO SUJEITO NO MUNDO

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Quais são as intersecções possíveis entre feminismo, funk e empoderamento da mulher? A pedagoga Jaqueline Conceição se debruçou sobre essa questão em artigo que será apresentado na Universidade de Columbia Por Marcelo Hailer* O nome de Jaqueline Conceição circulou nesta semana nos meios de comunicação por dois motivos: primeiro, pela campanha online que ela lançou para angariar fundos para uma viagem aos Estados Unidos, pois o seu artigo “Só Mina Cruel – Algumas Reflexões Sobre Gênero e Cultura Afirmativa no Universo Juvenil do Funk”, que trata da questão de gênero no universo do funk, foi selecionado para ser apresentado em um congresso da Universidade de Columbia, uma referência no mundo. O segundo motivo é que a campanha chegou na cantora de funk Valesca Popozuda, que gostou do projeto e resolveu ajudar Conceição a bancar a sua viagem para a terra do Tio Sam. Conceição resolveu tratar de um tema que é polêmico nos debates feministas, a questão da mulher e do feminismo no